Guilherme Vitti
Nascido no bairro de Santana, no dia 25 de julho de 1915, descendente de italianos (tiroleses). Filho de José Vitti e Angelina Vitti. Guilherme é o mais velho entre os 12 irmãos. Casou-se com Maria José dos Santos Vitti e adotou quatro filhas. Ao completar seu centenário, em julho de 2015, Guilherme tinha nove netos, nove bisnetos e um tataraneto.
Historiador, professor, vereador na legislatura 1948 a 1951, primeira legislatura após a redemocratização do país. Trabalhou na Prefeitura como secretário do Prefeito, iniciando com Luciano Guidotti e aposentando-se com chefe do Departamento Administrativo na gestão de Adilson Benedito Maluf.
Após aposentadoria, dedicou-se ao Arquivo da Câmara de Vereadores, atuando na preservação da história do legislativo piracicabano, onde reuniu a documentação mais antiga da cidade. Todo esse cuidado com a documentação e a história foi repassado ao historiador e atual diretor do Departamento de Documentação e Arquivo, Fábio Bragança.
Sempre foi muito cuidadoso com os documentos do arquivo, pois sabia quanta informação e conhecimento estão guardados ali, Guilherme Vitti foi quem datilografou e encadernou os antigos livros-atas da Casa de Leis. Era um verdadeiro guardião da memória da cidade.
Foi um dos fundadores e primeiro presidente do Ipasp (Instituto de Previdência e Assistência Social dos Funcionários Públicos Municipais de Piracicaba). Auxiliou na fundação do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba) e da Academia Piracicabana de Letras.
Viveu várias fases do desenvolvimento de Piracicaba. Era considerado “a memória viva de Piracicaba”, pelos intelectuais. Sempre falava sobre Piracicaba com experiência e conhecimento de causa.
Além da atuação na Câmara e Prefeitura, Guilherme foi seminarista em Rio Claro, no Colégio Santa Cruz dos Padres Estigmatinos. Lecionou latim e português em diversas escolas de Piracicaba, incluindo a Escola Normal Sud Mennucci e o Colégio Piracicabano.
Foi autor de várias obras literárias: Manual da História de Piracicaba; Esperança de Uma Vida Nova, História Colorida de Piracicaba Bicentenária. Colaborou com artigos editados pelo Jornal de Piracicaba. Traduziu cartas e obras do dialeto trentino e do latim vindas do Vaticano.
Fonte: Arquivo Câmara