PIRACICABA, THURSDAY, 21 DE NOVEMBER DE 2024
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Alferes José Caetano Rosa



Alferes José Caetano Rosa
Portugal
Agricultor/Advogado
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09/12/1871

	Faleceu em Piracicaba em 09/12/1871. Personagem importante na história de Piracicaba no século 19, pertenceu a Câmara Municipal como vereador e foi seu presidente. “Era grandemente estimado” (Guerrini, 1970). 

	Na documentação referente ao censo de 1822 em Vila Nova da Constituição, estudada por Perecin, Rosa aparece na lista da Segunda Companhia de Ordenanças (Piracicaba e Santa Barbara), como proprietário de engenho de cana, com duas dúzias de escravos e uma produção avaliada em 930 mil réis. Figura na composição da câmara municipal para o triênio de 1822-1824 como um dos juízes ordinários da 3ª Câmara, sendo mencionado como cidadão natural de Portugal. 

	Desde 1807 Nicolau Vergueiro tinha formado, na primeira gleba por ele adquirida em Piracicaba, uma propriedade agrícola. Em 1816 decidiu deixar a advocacia e dedicar-se mais à agricultura, transferindo sua moradia para Piracicaba. Tratou de promover a feitura de estradas e fez um projeto de edificações que, segundo Forjaz, “consistiu em cruzar todas as ruas, formando ângulos retos, de 40 em 40 braças, de modo que elas tivessem 60 palmos ou 13m3 de largura e formassem quarteirões ou quadras de 1.600 braças quadradas cada um. Esse plano... tornou Piracicaba uma das cidades melhor arruadas no estado de São Paulo” e o alferes Rosa foi incumbido de executá-lo” (Prudente de Moraes). Uma antiga rua piracicabana, a rua do Pau 

	Queimado, passou a denominar-se desde o século 19 rua Alferes José Caetano, em honra ao benemérito arruador da cidade.