PIRACICABA, THURSDAY, 25 DE APRIL DE 2024
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Ignacio Florencio da Silveira



Ignacio Florencio da Silveira
Cabreuva
Fazendeiro
10/10/1876
24/07/1968

	Nascido em Cabreuva em 10/10/1876 e falecido em São Paulo 24/07/1968. Casado com Antonia de Almeida Barros, filha de Antonio Fernando de Barros e Antonia Lydia de Almeida Barros. Quinze filhos. Fazendeiro, funcionário publico federal, político. 

	Ainda Criança, deixou sua cidade natal para residir em Piracicaba e tinha onze anos de idade quando passou a freqüentar as aulas do professor Antonio de Carvalho Sardenberg. Foi aluno de Sardenberg durante quatro anos. Em 1892, trabalhou como empregado da loja do Sol, de Joaquim Pinto de Almeida. 

	Tornou-se administrador de fazendas, até se estabelecer como co-proprietario da fazenda Santo Antonio da Boa Vista, onde morou até 1919. Político militante, ocupou posição de relevo na sociedade local. Alistou-se em 1908 no Partido Republicano Dissidente de Prudente e Manoel de Moraes Barros. Foi vereador, inspetor municipal de ensino e presidente da comissão municipal de agricultura, incumbida de orientar a absorção dos europeus que imigraram para Piracicaba nas primeiras décadas do século. 

	Vice-presidente do Clube Piracicabano durante 5 anos, atuou como tesoureiro do Asilo de Velhice e Mendicidade e da Santa Casa de Misericórdia, destacando-se na busca de recursos por meio de grandes quermesses e festas beneficentes em favor da Santa Casa, festividades que marcaram época na Piracicaba dos anos vinte. Foi um dos piracicabanos ilustres, juntamente com Coroliano Ferraz do Amaral, Pedro Crem Filho, João Silveira Mello, Pedro Krahenbul, André Ferraz Sampaio, Manoel Galvão de França Pacheco e outros, aprisionados, inicialmente em Piracicaba e depois na capital por ocasião da Revolução de 1924 chefiada pelo general Isidoro Dias Lopes. 

	Ao 04/09/1924, a cidade se engalanou para receber seus “homens bons”, que retornavam engrandecidos. Cooperou decisivamente, logo depois, para a criação do Partido Republicano Independente, que conquistou por eleição, todos os postos importantes da administração local. Em 1925 deixou Piracicaba para exercer em Campinas, o cargo de coletor federal de rendas e a seguir, em Pirassununga, o de oficial do cartório de registro geral de hipotecas. 

	Transferiu-se para o 13º registro de imóveis na capital paulista, onde faleceu, seus filhos, quinze ao todo, cresceram em Piracicaba, exceto um deles.