Proprietário do grande Hotel Central, no Largo da Matriz, 5, atual Praça da Catedral, inaugurado a 19/05/1894. Era conhecido como Castrinho e também como Janjão. Anteriormente esteve a frente do Restaurante do Janjão, cujas portas foram abertas a 31/01/1891. O restaurante, de acordo com Camargo, foi o “embrião do atual hotel Central, um dos melhores do estado”.
Em anuncio divulgado por volta da passagem do século, Castro informava que residia no hotel com sua família, sendo este “um vasto estabelecimento com acomodações para famílias, quartos claros e em arejados e preços razoáveis”. Foi vereador em 1914-1916. Muito estimando na cidade, ao falecer, deixou o hotel confiado a administração da viúva Castro e filhos. Um dos filhos, Docler de Castro, era casado com uma professora, Laudelina Cotrim de Castro e foi dono da confeitaria O Ponto.
A porta do Hotel Central ocorreu em 1899 a tragédia do assassínio do pintor José Ferraz de Almeida Junior. Antes da construção do hotel, o local era ocupado pela casa do senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro que foi demolida. Nele funcionou a “Casa da Aposentadoria”, onde o Ouvidor Geral ouvia a população e no mesmo local ocorreram as primeiras eleições da cidade, em 10/08/1822.
Existe uma avenida João Baptista de Castro, no Jardim São Luiz que vai da avenida Sr. Eulálio na Vila Rezende, até a rua Martin Petta.