Político, foi vereador em Piracicaba em 1887-89 e 1891. Está entre os piracicabanos que em 1890 fundaram na cidade a sociedade Propagadora da Instrução. A mesa administrativa da Santa Casa de Misericórdia conferiu-lhe o titulo de Irmão Benemérito, durante a provedoria de Antonio Teixeira Mendes, de Irmão Grande Protetor na gestão de Coriolano Ferraz de 1930 a 1946.
Os títulos que lhe foram concedidos ressaltam o seu espírito filantrópico. Vários outros cidadãos com sobrenome Sampaio são referidos por Camargo no rol de fundadores da Sociedade Propagadora: Joaquim André de Sampaio, Anna Miquelina de Sampaio. A sociedade construiu edifício na rua do Rosário, “espaçoso sobrado de dois andares, de construção simples, mas solida, em terreno de 50 a 60 ares, ajardinado na frente e cercado de muros”, sendo João Manoel o diretor da construção.
Após entendimentos entre a Câmara Municipal e a Sociedade, o prédio foi vendido a primeira por 34 contos de réis e oferecido ao governo do estado para a instalação da escola complementar de Piracicaba, a futura escola normal Sud Mennucci. A criação da escola ocorreu em 1897, sendo o curso complementar para a formação de professores instalado em 21/04/1897. posteriormente o local passou a abrigar a Escola Técnica Industrial Fernando Febeliano da Costa. Camargo refere-se no seu Almanak, para 1900 a dois outros Moraes Sampaio, ambos agricultores: Bento M. de Moraes Sampaio e José da Cruz de Moraes Sampaio.
Acha-se localizada no bairro Novo Horizonte uma rua João Manoel de Moraes Sampaio.