Comendador, fazendeiro, capitalista, historiador. Seu nome aparece na lista de Camargo dos capitalistas piracicabanos pagantes de impostos municipal na passagem do século, correspondente à importância de 100:000$000, a metade do valor atribuído ao Major Pedro Ferraz de Arruda Campos, o capitalista mais próspero da cidade.
Vereador em 1865-68 e 1881-84. Um dos fundadores do Banco de Piracicaba em 23/08/1891 com Antonio Carlos de Arruda Botelho, Francisco José da Conceição e outros, fazendo parte da sua diretoria. Tinha com seus irmãos uma fabrica de maquinas a rua do Rossio, que produzia “máquinas completas de beneficiar café, pelo sistema Silveira Mello”, segundo a fonte aqui mencionada.
Foi casado duas vezes, sendo sua segunda esposa Antonia da Silveira Mello. Autor do primeiro estudo histórico detalhado sobre a fundação de Piracicaba, incluído no “Almanaque” de Camargo, reproduzido em livro por Luiz Leandro em 1961. Guerrini reproduziu outro estudo valioso de sua lavra: “A estrada do Picadão de Cuibá a Piracicaba”, publicado pela primeira vez no Jornal de Piracicaba em 1915.
Uma rua do Jardim Castor tem seu nome, junto a SP-308.