Negociante, político. Vereador na Câmara Municipal de Piracicaba em 1890. No “Almanak” de Camargo para 1900 há uma referencia a Honório e & Cia. Como proprietários de “carros fúnebres”. Há uma rua Honório José Libório na chácara Água Branca. Outra empresa funerária piracicabana da passagem do século foi a de Benedito Antonio Landini. Localizada a rua XV de Novembro, 68, a empresa de Libório pertenceu anteriormente a João Zara.
A família Libório continuou a frente de estabelecimento dessa natureza, ao longo do século vinte. Um anuncio do jornal dos anos 40, reproduzido por Guidotti, refere-se a Empresa Funerária Libório, de propriedade de Euclydes José Libório, na praça 7 de setembro, 770 e informa que se trata da “mais antiga e conceituada casa do ramo”.
A mesma fonte reproduz uma fotografia datada de 1930, que mostra Euclydes como cocheiro de seu carro fúnebre de tração anima. No “Guia GGI” de Piracicaba, publicado em 1978, consta o serviço piracicabano de luto, de propriedade de Antonio de Pádua Libório & Filhos, a rua Benjamin Constant, 1935, esquina da Av. Independência. A residência de Honório abrigou, no passado, um dos vários “Passos da paixão” existentes em Piracicaba e hoje desaparecidos.
Outros antigos “Passos”, igualmente inexistentes hoje em dia, encontravam-se nas moradias de Ricardo Pinto de Almeida, Francisco Ferraz de Carvalho, José Viegas Moniz e Rita Eufrosina de Oliveira. Presentemente, resta apenas o “Passo do Senhor do Horto” a rua Prudente de Moraes, levantando na residência de Felipe Xavier da Rocha em 1873 e restaurado 105 anos depois pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.
No livro de registro de sócios do Sindicato de Comércio Varejista de Piracicaba, Oswaldo José Libório aparece como sócio nº142 e registrado a 02/10/1939 no comercio local com um capital de 5:000$000.