Nascido em Limeira em 28/12/1941 e falecido em 12/06/2007. Casado primeira núpcias com Regina Helena Fonseca Guidotti e em segunda com Vera Lucia Fernandes Guidotti. Filhos: Carlos Eduardo, José Luiz Jr, Kátia Cristina, Kelly Cristina, Luciano Sobrinho, Luiz Neto, Paulo César. Escritor, navegador fluvial, esportista, jornalista. Filho de Luiz Guidotti e Diva Ragazzo Guidotti.
O barco a motor que ganhou do pai aos dez anos de idade, selou o rumo de sua vida: converteu-se no mais notável navegador fluvial de Piracicaba, fazendo jus ao reconhecimento pela Câmara Municipal da cidade, como “o melhor navegador fluvial do mundo”. Quando moço, fez parte de equipes amadoras do Esporte Clube XV de Novembro, que o elegeu para presidente, em 1965. Tornou-se arbitro de futebol, atuando como tal na Federação Paulista de Futebol durante 17 anos e por 8 anos na COBRAF/CBF.
Estudou na Universidade Metodista de Piracicaba (relações humanas), em Bauru (Faculdade de Ciências econômicas, curso de liderança e relações humanas), na Pontifica Universidade católica de Campinas (Direito Desportivo). Cursou a Escola de árbitros da federação paulista de futebol em 1971. A Marinha do Brasil deu-lhe a carteira de Arrais amador e o titulo de mestre amador. Colaborou por mais de 15 anos no jornal “Tribuna Piracicabana” como cronista esportivo e colunista social. No âmbito político, foi vereador em Piracicaba e oficial de gabinete do governador do estado Adhemar Pereira de Barros. Presidiu o aeroclube de Piracicaba e de 1994 a 2002 foi o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Piracicaba.
Fez parte do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba e da Academia Piracicabana de Letras. Como escritor, publicou 13 livros, desde “Aventura na bacia do Prata” até “Rio Corumbataí, relatos de uma navegação”. A paixão pelas águas do rio Piracicaba e pela navegação fluvial em geral marcou extensa e profundamente a sua vida, desde a proeza que realizou em 1990, quando na companhia do filho Luciano, foi de Piracicaba a Montevidéu: 33 dias de viagem em um pequeno barco de alumínio.
Percorreu todo o rio Piracicaba em 1991 e o Tietê em 1992; navegou de Piracicaba a São Simão (GO) em 1994; fez o trajeto do Cone Sul até Puerto Iguazú, na Argentina em 1995. Data de 2000 sua viagem de Piracicaba a Buenos Aires, quando os Argentinos lhe deram o titulo de “Maior navegação fluvial do mundo”. Convidaram-no para lideral a “Travessia Bueno Aires-São Paulo”, cujo percurso inicial Guidotti realizou em 2006 atingindo a Foz do Iguaçu com sua equipe.
“Um idealista, preocupado com o meio ambiente e com a cruel realidade dos rios...”. “Mostrou que a integração sul-americana por via fluvial era possível.. era um desses homens que não conhecia limites e dificuldades... em tempos em que a natureza nos pede socorro, difícil imaginar alguém que faça mais falta do que o ambientalista José Luiz Guidotti” (C. Vaz Filho).
Dentre os inúmeros diplomas e honrarias que recebeu destacam-se a Medalha do Bi-Centenário de Piracicaba, a Medalha José Bonifácio de Andrada e a medalha Amigo da Marinha, outorgada em 2003 pela Marinha do Brasil.