Empresário, contabilista, político. Nome dos mais respeitáveis e prestigiados no contexto político, social e econômico de Piracicaba em meados do século vinte, dotado de grande capacidade de liderança e arguto articulador político, faz parte da galeria dos piracicabanos mais notáveis de todos os tempos.
De origens modestas, trabalhou como telegrafista ferroviário da Estação Barão de Rezende. O filho de Ana Sampaio e irmão de Inez Sampaio, moco ainda, foi admitido como contador no escritório das oficinas Dedini, quando experimentavam um significativo surto de expansão na década de trinta e se converteu em amigo e colaborador de Mário Dedini. Paralelamente a trajetória profissional, deu sucessivas provas do seu talento na esfera política. Foi candidato a prefeito municipal.
A cidade o elegeu vereador para o período de 1952-1955, reconduzindo-o a Câmara Municipal para novos mandatos em 1956-59 e 1964-67. Em varias ocasiões, Sampaio presidiu a câmara. Dirigia a empresa de equipamentos pesados Morlet (que teve parte majoritária de ações adquiridas em 1960 pelo grupo Dedini e foi incorporada a Codistil), quando se tornou o primeiro secretario municipal de finanças.
Em 1967 fez parte da sociedade que adquiriu o “Diário de Piracicaba”, mas deixou-a dois anos depois. Nos anos 70, fez parte do conselho municipal de expansão e desenvolvimento industrial de Piracicaba, que desempenhou importante papel nas negociações de que resultaram a vinda da Caterpillar e o surgimento do distrito industrial.
Há uma rua Lazaro Pinto Sampaio estendendo-se da Vila Rezende a Nova Piracicaba, paralela as avenidas Dona Lidia e Dona Francisca.