Nascido em Piracicaba em 09/05/1819 e falecido em Piracicaba em 09/05/1886. Fazendeiro, capitalista, político. Casado com Rita Ferraz de Campos Camargo e Maria Annunciação de Camargo. Era filho de Manoel de Barros Ferraz e Gertrudes Antonia de Barros.
Dom Pedro II concedeu-lhe o titulo nobiliárquico de Barão de Piracicamirim a 25/09/1889. Dono da fazenda Santo Antonio do Piracicamirim, dedicou-se principalmente ao cultivo de café e cana de açúcar e a criação de animais, mantendo engenho de fabricação de açúcar e água ardente.
Era proprietário de nove casas no centro da cidade, uma das quais edificada em 1867, que lhe servia de residência a rua São José, na esquina da rua Santo Antonio. Além de Barão, era comendador e tenente coronel da Guarda Nacional.
Foi delegado de policia, juiz de paz, juiz municipal de órfãos e vereador, ligado ao partido liberal, do qual foi chefe local. Envolvido em rumoroso processo, originado da doação irregular, pela câmara, de terreno que lhe pertencia, em 1869, teve como defensor Prudente de Moraes Barros e graças a este viu revogada a injusta condenação de que fora vitima. Em sua homenagem uma rua do bairro São Dimas recebeu o nome de Barão do Piracicamirim.