Um dos três vereadores eleitos em 10 de agosto de 1822, na primeira eleição ocorrida em Piracicaba, quando a Freguesia de Santo Antonio de Piracicaba, subordinada a Itu e Porto Feliz, foi elevada à condição de vila, passando a denominar-se Vila Nova da Constituição. Juntamente com Aranha, foram eleitos vereadores Garcia Rodrigues Bueno e o alferes Miguel Antonio Gonçalves.
A Câmara, eleita para um mandato de um ano, tinha poderes tanto legislativos como executivos. Na mesma ocasião foram eleitos os capitães João José da Silva e Domingos Soares de Barros Ferraz, como ordinários, o primeiro para presidente da câmara; Pedro Leme de Oliveira como procurador; Manuel de Barros Ferraz como juiz de órfãos; e João José da Silva para o cobiçado cargo de capitão – mor das ordenanças da Vila. Para o mesmo posto foram eleitos, em segundo e terceiro lugar, respectivamente, Domingos Soares de Barros e o tenente João Leme de Cerqueira.
A fonte aqui mencionada esclarece que as ordenanças na verdade constituíam o próprio Exército brasileiro e que serviam homens de 18 a 60 anos de idade. Existiam em cada cidade ou vila, sendo compostas de 250 homens, chefiados pelo capitão – mor. Em 1823 Aranha passou a ocupar cargo de tesoureiro dos bens dos órfãos da comunidade. Seu nome figura, juntamente com os de “Franco, Carvalho e Gorgel”, em documento da Câmara de Constituição datado de 1828. Aranha foi um dos signatários da demarcação do rossio – perímetro urbano – de Constituição, logo após sua elevação a Vila, a 13/08/1822.
Uma rua do Jardim Elite, junto as avenidas Piracicamirim e Prof. Alberto Vollet Sachs, recebeu seu nome.