Tenente – Coronel, comerciante e político operoso e influente, proprietário de estabelecimento comercial à rua do Comércio, na esquina da rua Direita. Vendeu-o a José Pinto de Almeida que se iniciou no comercio nessa casa, como caixeiro. Fez parte da Câmara Municipal em 1833-1834 e foi seu presidente, mas pediu demissão em fins de 1834, em virtude de mudança para outra localidade.
De volta a Constituição, destacou-se como vereador que maior número de votos obteve, 930 votos, para exercer o mandato que deveria ir de 1841 a 1844, tendo sido novamente seu presidente nesse período, mas a Revolução Liberal de 1842 o depôs. Malograda a Revolução, tornou-se juiz municipal substituto e delegado de policia e retornou a presidência da Câmara.
Um conflito com o vereador Elias de Almeida Prado em junho de 1844 levou-o a deixar a presidência e ocasionou a perda de seu mandato. Retomou, contudo, a vereança, pois seu nome figura entre os vereadores em exercício entre 1849 e 1852. Em 1851 incumbiu-se do cumprimento de portaria provincial que determinava a obrigatoriedade da numeração de casas. Em 1831 fez parte do Conselho diretorial da Sociedade dos Defensores da Liberdade e Independência Nacional em Vila Nova da Constituição.
Em 1834, juntamente com Manoel de Toledo e Silva, foi autoridade máxima da vila, que de 1824 a 1834 teve duas pessoas a exercê-la. Uma rua do bairro Garças tem seu nome.
Fonte: Dicionário de Piracicabanos