Nascido em Piracicaba em 09/02/1839 e falecido no século 20. Casado com Messias de Arruda Leite em 1ª Núpcias e Casado com Rita Arruda Pacheco, irmã da primeira esposa, em 2ª Núpcias. Filhos: onze ao todo, sendo quatro do primeiro casamento. Lavrador, político. Era filho de Firmino de Campos Pacheco e Francisca Luiza de Campos Penteado.
Foi um dos líderes republicanos de Piracicaba no final do século XIX, início do XX. Homem de confiança dos Moraes Barros, Aquilino Pacheco era Coronel da Guarda Nacional, fazendeiro, homem de formação rígida e de honestidade reconhecida.
Em São João da Bocaina, onde residiu no século 19, foi eleito vereador e presidente da câmara municipal. Era dono de importante propriedade agrícola em Bocaina. De volta à terra natal, onde se dedicou igualmente a lavoura, impôs-se como um dos mais respeitados integrantes do diretório do Partido Republicano.
Desempenou vários cargos de nomeação ou de eleição popular, sendo intendente em Piracicaba de 09/03/1899 a 18/09/1900 e em 1901-02 e de 28/01/1904 a 17/12 do mesmo ano. Fez parte da câmara municipal de 1898 até 1904 e de 1908 a 1910. A atual estrutura do cemitério da Saudade é obra do coronel Aquilino, responsável pela ordenação dos túmulos, a feitura de guias e sarjetas e a drenagem das águas pluviais.
O cemitério teve inicio nos anos 60, no século 19, a partir da concessão de uma carta de data ao medico Otto R. Kupfer, pela câmara municipal a 22/01/1860. Um dos primeiros registros de sepultamento, de Theodor Loose, data de 1869. Foi “elevada a soma de serviços prestados ao torrão natal por esse conterrâneo ilustre” (Guerrini). Uma rua Aquilino José Pacheco encontra-se na Cidade Alta, paralela a av. Independência.