PIRACICABA, THURSDAY, 28 DE MARCH DE 2024
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Benedito Andrade



Benedito Andrade
São José do Rio Preto
Professor Aposentado
10/09/1913
28/12/1976

	Nascido em São José do Rio Pardo em 10/09/1913 e falecido em Piracicaba em 28/12/1976. Casado com Elmalia Silva de Andrade, filhos: Luiza Maria, Neusa Maria, Alita Maria e Benedito Junior. F. de Cassiano Nogueira dos Santos e Elisa Benedicta de Andrade, filho adotivo do coronel Luiz Thomaz de Andrade e de dona Luiza Maria Ribeiro de Andrade. 

	Foi filiado ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e exerceu o cargo de vereador na legislatura de 1969-1973.

	Professor, escritor, jornalista, orador, vereador. Negro de origens modestas e dotado de inteligência invulgar, formou-se no ginásio estadual “Culto à Ciência” de Campinas por meio de exames parcelados e projetou-se como intelectual e professor de Português, tendo trabalhado na capital paulista, no Rio de Janeiro, em Lins e em São José do Rio Pardo, antes de assumir por concurso a cadeira de português da Escola Normal Sud Menucci de Piracicaba em 1950. 

	Foi professor da escola de Comercio Cristóvão Colombo. Dominava vários idiomas. Colaborou em periódicos de sua terra natal e foi jornalista do “Correio Popular” de Campinas, tendo contribuído para a imprensa local com artigos, crônicas, poesias e contos. Foi um dos co-autores da “Antopologia Piracicabana” organizada em 1960 por Benedito Almeida Junior. 

	Em sua cidade natal, pertenceu a diretoria da Sociedade Frente Negra Brasileira e foi um dos seus fundadores. Foi radialista e diretor artístico da Rádio Difusora. Pertenceu a varias entidades culturais beneméritas de Piracicaba, tendo sido um dos fundadores do Lions Clube de Piracicaba e membro da diretoria da Associação de proteção a maternidade e a infância Maria Guidotti. 

	Candidato a deputado federal em 1958, elegeu-se como suplente. O instituto histórico geográfico de São Paulo concedeu-lhe em 1962 a medalha e comenda Imperatriz Leopoldina. Vereador de 1970 a 72, exerceu o cargo de vice-presidente da câmara local. Recebeu o titulo de Cidadão Piracicabano, como expressão do reconhecimento pelos serviços que prestou a coletividade e a educação locais.

	Seu sepultamento deu-se em sua cidade natal. Seu nome designa uma avenida do Unileste, junto a rodovia Luiz de Queiroz.