PIRACICABA, SATURDAY, 20 DE APRIL DE 2024
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José Fernando de Almeida Barros Junior



José Fernando de Almeida Barros Junior
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-N. Piracicaba, 29.2.1843. Fazendeiro, vereador. Agricultor em Rio das Pedras. O adjetivo “Júnior” figura no nome do biografado em Guerrini (1970), mas é omitido em outras fontes. Fez parte da câmara municipal durante o Império, desde 1877. Foi juiz de paz por diversas vezes, durante a República. Em 1887 foi eleito provedor da Santa Casa de Misericórdia até 1889, um período durante o qual o Hospital enfrentou sérias dificuldades, correndo o risco de ser fechado. Ele “saiu sozinho... pelas ruas da cidade, de porta em porta, pedindo um auxílio, por mais singelo que fosse, para que a Santa Casa... não sucumbisse” (cit. por Cambiaghi, 1984). Almeida Barros Júnior transferiu para a Santa Casa os dividendos de ações a que tinha direito, da Cia. Ituana. Ele foi um dos vereadores que, com Prudente de Moraes, assinaram a representação ao governo provincial paulista pedindo a volta do nome de Piracicaba à cidade de Constituição, volta que efetivamente ocorreu em abril de 1877. José Fernandes (ou Fernando) de Almeida Barros é mencionado como um dos “capitalistas piracicabanos que pagam impostos”, no “Almanak” de Camargo (1900), aparecendo igualmente na lista dos signatários de um manifesto do Centro dos Lavradores de Piracicaba, em 1899. Na mesma publicação, há uma relação de agricultores piracicabanos na passagem do século, que inclui “Fernando de Barros e Irmão”, Luiz António de Almeida Barros e d. Antónia Lydia de Almeida Barros. Dois Almeida Barros são citados no “Almanak” de Luné e Fonseca (1873), como fazendeiros em Piracicaba: o coronel Alexandre Luiz de Almeida Barros e o comendador Luiz António de Almeida Barros.